Zé Carioca mais relaxado que nunca (parte 1 de 3)

   Poderia estar matando, poderia estar roubando, poderia até estar comendo a lua (ela é de queijo e ninguém no mundo me convence do oposto), mas decidi desenhar o mais preguiçoso, o mais relaxado, o mais desleixado com a grama de sua residência, o mais dorminhoco Zé Carioca que existe! O fantasma Destino teria um treco se o visse nesse estado deplorável! Duvido até que esse papagaio esteja mais mole que o Zé Baiano.

   Optei por inovar, mais uma vez. Dessa, a coisa mudou foi na colorização, que foi feita de três modos distintos:

- fazendo uso do MS Paint, algo já comum pra mim (parte 1)

- à mão (futuramente farei essa parte 2)

- por meio do Photoshop CS5 (futuramente farei essa parte 3)

   Hoje colocarei aqui, no mínimo, a parte que diz respeito ao MS Paint. Vamos à arte!

1. Rascunho

   É possível notar um grave erro: na rede de descanso, em sua parte superior, acabei desenhando a continuação do cercado de madeira. O pior nem é isso: só notei a falha ao passar a caneta ponta média! Esse tipo de coisa não pode acontecer mais. A partir de agora me policiarei.

   Quando estava fazendo esse desenho, por um curto intervalo de tempo julguei tê-lo concluído antes de fazer a cerca atrás. Esse seria um outro erro, pois ignoraria a realidade, afinal, como poderia haver uma árvore e, ao fundo, absolutamente nada? Poderia muito bem dizer que um céu lindão estaria ali; mesmo assim, não colaria. Sabe, não encaixaria. Aí escolhi desenhar o fundo. Ficou algo mais natural com essa continuidade. Farei isso em meus próximos trabalhos, quando necessário.

   Obs.: notem a ausência do lápis azul no esboço. Seria interessante utilizá-lo nesse desenho, no entanto como poderia colori-lo à mão depois? Essa cor não apagaria facilmente, dado que não é grafite.

2. Uso de caneta ponta fina

   Fiz algo novo na parte da grama: busquei dar um pouco de tridimensionalidade à ela, no entanto a mesma ficou muuuito alta. De fato condiz com a fase "de férias" do malandro, no entanto vale a pena deixá-la baixinha nos próximos desenhos. Aliás, há dois dias atrás estava lendo uma aventura do Vicar (saiu agora no Almanaque do Pato Donald nº 15, segunda fase), onde o Donald é obrigado a imitar as práticas de um galã de cinema/novela, tudo para satisfazer as vontades da Margarida. Logo no primeiro quadro o pato está curtindo o dia em frente à sua residência, e dá pra ver a grama baixa dele. É esse efeito que espero obter.

3. Uso da pena, da caneta ponta média e da caneta ponta grossa

   Tal como em uma releitura que fiz do Zé Carioca, também apliquei a técnica do bico de pena. Observem os traços grossos da árvore; quis passar a ideia de grandeza, o que de fato se confirma, pois uma árvore desse porte é majestosa. Me lembra até do pé de tamarindo próximo à uma das casas em que vivi, na minha infância. Deliciosas guloseimas infinitas em quantidade... Ai ai, bons tempos.

4. Colorização

   Uso do MS Paint, já comum. Observem a parte da grama; foi a região mais complicada pra colorir, pois tive que fechar muitas áreas. Novamente, uso moderado de efeito de luz e sombra.

   Espero que tenham gostado! Até a próxima, que será sobre a pintura desse trabalho à mão.