Na verdade esse estudo aconteceu ontem, dia 21. Só que eu tava com preguiça de mexer na multifuncional, aí deixei pra postar isso hoje.
Pra quem não sabe, desde outubro do ano passado estou estudando esse personagem, esporadicamente. Isso significa analisar seus pormenores, tentando encontrar padrões que possam ser repetidos inúmeras vezes, de modo que o desenho do personagem, independentemente da posição dele e da localização do observador, seja mais ou menos o mesmo, tal como a nossa capacidade de escrever os nossos nomes de modo praticamente idêntico, todas as vezes.
Mas eu estou farto do meu estilo. O meu Zé ainda não está bom. Não da maneira que quero. Ainda. Na realidade, gostaria de desenhá-lo com os traços de quem o fazia na década de 80, 90. Um lindo exemplo é a capa da primeira edição do Almanaque do Zé Carioca da primeira fase (tenho do 1 ao 14 de um total de 21 edições, diga-se de passagem).
Com uma arcaica, porém útil técnica envolvendo um pedaço de algodão embebido em álcool comum, o passei em uma folha de papel branca.
Isso permitiu, ao colocá-la sobre a capa desse revista, enxergar os contornos básicos do papagaio. Segue o resultado.
Ontem foquei apenas no rosto dele, fazendo uso das proporções obtidas na imagem anterior. Obtive alguns rabiscos.
Preciso continuar os exercícios com ele, explorando novas feições e novos ângulos. Depois, volto a estudar as mãos (sim, já havia feito isso). E assim, aos poucos, vou dominando o estilo de desenho do papagaio da década de 80 e 90.
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